O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) lançou, nesta quarta-feira (30/11), o relatório
Situação da Adolescência Brasileira 2011 – O direito de ser adolescente: Oportunidade para reduzir vulnerabilidades e superar desigualdades. O relatório analisa a situação de meninas e meninos de 12 a 17 anos a partir da evolução de 10 indicadores entre 2004 e 2009. O documento também traz uma análise das políticas públicas desenvolvidas no Brasil e propõe ainda um conjunto de ações a serem tomadas para garantir a realização dos direitos de todos e de cada adolescente.
Os adolescentes entre 12 e 18 anos constituem hoje 11% da população brasileira, ou seja, 21 milhões. Pelas projeções demográficas é a maior média de jovens na população, que não acontecerá futuramente.
Dos 10 indicadores analisados oito registraram avanços, um (extrema pobreza) registrou um retrocesso e outro (homicídios) se manteve estável.
É justamente na questão da violência que a PJ tem se debruçado nos últimos meses na
CAMPANHA CONTRA VIOLÊNCIA E EXTERMÍNIO DE JOVENS.
Mais informações e o relatório completo você encontra em: http://www.unicef.org.br/
Estudante de serviço social analisa relatório
A estudante de Serviço Social da Unifor (Universidade de Formiga) e coordenadora da PJ na Forania de Oliveira, Palloma Ramos, fez uma breve análise dos dados. Para ela a situação da juventude é muito preocupante, principalmente pela falta de ações públicas.
"Os jovens representam um bom número da população e não possuimos praticamente nenhuma Política Social que contemple este grupo específico. A ausência de programas que visem beneficiar e educar estes jovens acaba por contribuir para o crescimento do uso de drogas, cirminalidade entre outros", afirma. Como agente de pastoral ela também destaca que a PJ pode contribuir na luta pelos direitos dos jovens.
Palloma destaca que a PJ é protagonizada por jovens, o que facilitaria o processo. "Sem dúvida o caminho é chegar até estes jovens que estão sendo vítimas das mazelas sociais, e, através de seus trabalhos, ofecerecer suporte para que este jovem não se torne mais um nas garras da criminalização. Mas acredito que para além do trabalho espiritual, é necessáirio desenvolver atitudes de caráter social".
Palloma destaca a luta pelos
Conselhos municipais de Juventude e a Campanha contra Violência e Extermínio de Jovens.